A primeira coisa de que me apercebo neste glorioso primeiro dia do Ano, é da tremenda lixarada que grassa pelas ruas. Ou seja, da falta de civismo dos grandes galhofeiros que há umas poucas de horas andaram por aqui a poluir os ares com foguetes, tampas de tachos, cornetas [e me puseram os cães em polvorosa],  e residuos que agora esvoaçam ao sabor da brisa fina e húmida que enrolam aos passantes, roupa velha, papéis de embrulho, caixas de cartão e outros afins. Ninguém teve tempo para depositar esta imundicie em sitio próprio. Estavam todos atrasados para entrar no novo Ano.