As hipóteses de alguém que goste de se dedicar às coisas da escrita sem que o faça em Maio ou sobre este mês, são muito remotas. Há um brilho muito especial, seja pelo próprio som com que se pronuncia e a que se apropria um y que só o dignifica ainda mais, [ não o levemos para o campo gastronómico, pois as confusões são mais que muitas nestes cultivos da lingua-mãe], seja pelas memórias de  punho levantado no ideal laboral ou juvenil de 68 [Paris, Coimbra, contam os pais e eu sem ter sido fabricada para poder assistir, imperdoável!!!]. E depois os cantares: cantam-me em fados de voz arábe em repúblicas que eu desconheço o governo, bebedeiras de discussão intelectual onde não vale desistir pela filosfia do já ganhaste, não me interessa mais. Onde estava eu? Eu sou de outros Maios. Verdes, sem gosto. Desencaixo-me. Desenmaio-me.