Por cada habitante devemos contar dois. Eu serei uma mais outra e o meu vizinho da frente, ele mesmo mais um. E assim por diante. Portanto, para além de mim [e conte-se mais uma] no andar onde vivo, seremos ao todo quatro, somando ao meu vizinho um outro, perfazendo dois.
São contas fáceis de fazer.
São contas dificeis de calcular se pensarmos que por cada um dos que conhecemos, outros tantos haverão que são iguais ao mesmo mas tão diferentes na surpresa. Porque é na surpresa de conhecermos que desconhecemos quem connosco vive, ri, chora, nos desaponta.

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